2015 – UM ANO MUITO EXIGENTE

Chegados praticamente ao fim do ano, podemos antecipar que o exercício de 2015 será bom, de um ponto de vista económico, gerando resultados positivos, apesar do significativo aumento de custos de financiamento da atividade, justificado pelos atrasos de pagamento por parte de muitos dos nossos Clientes.

O peso das matérias-primas e o impacto que o seu preço tem em muitas das economias em que atuamos é sabido, pelo que o nosso foco tem passado por procurar que os novos contratos estejam devidamente financiados.

Temos vindo a trabalhar intensamente na busca de diversificação de mercados e satisfaz-nos poder dizer que temos vindo a ter alguns sucessos, como se pode verificar na presente edição do COBANews, mas é necessário aprofundar as políticas de seleção das oportunidades, privilegiando a segurança financeira dos contratos.

Não temos dúvidas em antecipar que se justificará uma prudência acrescida na gestão do Grupo no ano que se vai iniciar dentro de dias.

Victor Carneiro
Vice-Presidente do Grupo COBA

 

Lx, 30 Nov 2015

 

PORTUGAL - TÚNEL DE ÁGUAS SANTAS NA AUTOESTRADA A4

O túnel de Águas Santas, atualmente em serviço, insere-se no sublanço Águas Santas-Ermesinde da A4, Auto-Estrada Porto-Amarante, incluído na rede concessionada à Brisa. O projeto de alargamento das obras subterrâneas da A4 foi desenvolvido pela COBA em associação com a SENER-Engivia e atualmente decorre a Assessoria Técnica à Obra.

O projeto preconiza a construção de uma nova galeria, dotada de 4 vias de tráfego e localizada a Norte das existentes, destinada ao tráfego no sentido Amarante-Porto e a reabilitação das galerias existentes, as quais se destinarão ao tráfego no sentido Porto-Amarante. Trata-se de túneis urbanos com riscos geotécnicos importantes, com baixos recobrimentos e zonas de maciço granítico muito decomposto.

Na boca Nascente da Nova Galeria assinalam-se as construções da Rua Dom Afonso Henriques/E.N.105 e na entrada Poente o principal condicionante às obras prende-se com a presença da via ferroviária da Ligação Leixões – Ermesinde. Nesta zona, o recobrimento entre a via férrea e a abóbada da nova galeria Norte é da ordem dos 5 m. O perfil transversal tipo acomoda um gabarit rodoviário de 16,65 m x 5,25 m (l x h), sendo a plataforma constituída por berma do lado esquerdo com 2.0 m, faixa de rodagem com 4 vias com 3,5 m de largura cada e berma do lado direito com 0.65 m. A obra foi adjudicada ao agrupamento Ramalho Rosa/Cobetar, Conduril e Amandio Carvalho e está atualmente em execução.

Após a conclusão das obras da nova galeria, será então reabilitado o túnel existente de Águas Santas, constituído por duas galerias gémeas unidirecionais com cerca de 360 m cada e plataforma rodoviária formada por berma do lado esquerdo com 0.20 m, faixa de rodagem com 2 vias com 3.5 m de largura cada e berma do lado direito com 0.20 m. A sua construção remonta ao ano de 1989, tendo sido o respetivo projeto elaborado em 1988.

Os aspetos a melhorar incluem os pavimentos e passeios, o sistema de drenagem, reforço da estrutura de revestimento nas zonas com patologias detetadas, tratamento de proteção contra o fogo e renovação do acabamento final do intradorso, cablagens, sinalização, rede de combate a incêndios, instalação de SOS no interior do túnel, substituição da iluminação existente, instalação de CCTV, alimentação elétrica e colocação de tomadas. No que respeita aos equipamentos, a elaboração do estudo teve enquadramento semelhante ao previsto no Novo Túnel Norte com o qual partilha algumas das infraestruturas como sejam os reservatórios da rede de incêndio ou ainda os Postos de Transformação.


Lx, 30 Nov 2015

 

PORTUGAL - APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DO ALTO TÂMEGA – ASSISTÊNCIA GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA

A Iberdrola, Ingeniería y Construcción adjudicou no mês de Outubro ao grupo COBA a prestação dos serviços de assistência geológico-geotécnica para a supervisão do projecto do Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Tâmega, situado no município de Ribeira de Pena.

Este complexo hidroeléctrico contempla a construção de três aproveitamentos hidráulicos nomeadamente, o aproveitamento de Gouvães constituído por uma barragem de gravidade de betão com uma altura máxima de 30 m e potência instalada de 880MW, o aproveitamento do Alto Tâmega constituído por uma barragem de abóboda de betão com uma altura máxima de 107,5 m e uma potência instalada de 160MW e o aproveitamento de Daivões constituído por uma barragem de betão em abóbada com uma altura máxima de 76 m e uma potência instalada de 114MW.

Os serviços a prestar são a supervisão geológico-geotécnica das várias obras a executar, consistindo na mobilização de técnicos especializados nas áreas de geologia e de geotecnia que serão integrados na equipa de assistência e de supervisão da Iberdrola criada para este empreendimento.

 

Lx, 30 Nov 2015

 

PORTUGAL - SUPERVISÃO DE OBRAS DA REN - REDE ELECTRICA NACIONAL

A REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. adjudicou no mês de Setembro ao grupo COBA a prestação de serviços de supervisão e controlo da qualidade de construção civil e de instalações eléctricas gerais e na coordenação de segurança e saúde das obras da RNT 2015 – lote 2 – zona Centro.

O contrato inclui o acompanhamento das obras nas Subestações Eléctricas, nomeadamente, de Castelo Branco – PL 60 kV Alcains, de Lavos – PL 60 kV Gaia, de Tábua – TRF220/60 kV – 126 MVA e de Vila Chã – TRF220/60 kV – 126 MVA.

A COBA possui uma experiência significativa na supervisão de obras de Linhas de Alta Tensão e de Subestações da Rede Nacional de Transporte, tendo a colaboração com a REN sido iniciada em 2005.

 

Lx, 30 Nov 2015

 

ANGOLA - APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE CHICAPA II, NA LUNDA SUL

No âmbito de um contrato celebrado com o Ministério da Energia e Águas de Angola (MINEA) o grupo COBA está a concluir os estudos e projectos, incluindo o estudo de impacte ambiental, para o Aproveitamento Hidroeléctrico de Chicapa II, junto a Saurimo, na Lunda Sul.

Os estudos preliminares para identificar um aproveitamento de regularização a montante de Chicapa I foram realizados há mais de 40 anos, promovidos pela então DIAMANG. Já nos anos oitenta do século passado, ficou retida a localização do aproveitamento de Chicapa II tendo sido escolhido para a implantação da barragem um local imediatamente a montante do aproveitamento existente de Chicapa I, num troço do rio com rápidos e pequenas quedas precedendo as quedas de Chicapa. O Aproveitamento está a cerca de 20 km a norte da cidade de Saurimo.

Os serviços contratados com o MINEA tiveram como objectivo a realização dos estudos de base, a análise da viabilidade técnica, económica e ambiental, a elaboração do projecto base e preparação das especificações técnicas e documentos de concurso para a construção e fornecimento de equipamentos do Aproveitamento Hidroeléctrico de Chicapa II.

De forma a permitir o licenciamento do aproveitamento foi desenvolvido o estudo de impacte ambiental.

Durante a elaboração dos estudos e projectos foram realizados todos os trabalhos de campo, de cartografia e de topografia, bem como os de prospecção geológica/geotécnica dos locais de implantação das obras e de obtenção de materiais de construção.

Da comparação de variantes, feita no estudo de viabilidade, foi retida a solução constituída por uma barragem mista, de aterro homogéneo com um troço central em betão incorporando os órgãos hidráulicos, com um desenvolvimento total de cerca de 2460 m e 24 m de altura máxima. O descarregador de cheias será equipado com comportas de segmento e foi dimensionado para um caudal máximo de 467 m3/s.

Aproveitando o desnível do rio, a central hidroeléctrica está distanciada de cerca de 270 m da barragem. Na central serão instalados três grupos turbina-alternador com turbinas Kaplan de eixo vertical com potência unitária de 10 MW turbinando um caudal nominal de 41 m3/s sob queda útil de 26,6 m.

Completam o aproveitamento a subestação exterior de 60 kV e a linha eléctrica de ligação à subestação de Saurimo de 220 kV/60kV da rede do sistema Leste, distando cerca de 8 km do aproveitamento.

Prevê-se um prazo de execução de três anos.

O Aproveitamento de Chicapa II terá uma produção anual média de 111 GWh/ano e contribuirá para um aumento da produção de cerca de 52 GWh/ano no Aproveitamento de Chicapa I. A produção média dos dois aproveitamentos após a construção de Chicapa II será de 250 GWh/ano.

À excepção dos trabalhos de prospecção geológica, todos os restantes trabalhos, estudos e projectos foram desenvolvidos por diversas empresas do Grupo nomeadamente a COBAngola, a LandCOBA, a Tetraplano e a COBA Portugal.

Lx, 30 Nov 2015

 

MOÇAMBIQUE - IMPLEMENTAÇÃO DOS ACORDOS INTERNACIONAIS SOBRE OS CURSOS DE ÁGUA PARTILHADOS

Foi adjudicado à associação liderada pela COBA com a SWECO e a SALOMON o contrato para desenvolver o Plano Nacional de Acção Estratégica sobre a Monitoria do cumprimento na implementação dos acordos sobre os cursos de água internacionais partilhados.

Moçambique partilha 9 bacias com os seus estados vizinhos e este estudo pretende identificar e promover mecanismos de verificação do cumprimento dos acordos estabelecidos.

Para o efeito, os estudos identificarão as melhorias necessárias nos meios de monitorização, nos processos de comunicação entre os stakeholders dentro do sector da água e destes com os responsáveis das relações externas no país.

O resultado final deste trabalho será um plano de acção que caracterizará as estratégias para o desenvolvimento das capacidades nesta área e permitirá uma actuação mais assertiva das partes envolvidas.

 

 

 

 

 

Lx, 30 Nov 2015

 

MOÇAMBIQUE – PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO LICUNGO

O Consórcio SALOMON - COBA está a desenvolver para a Direcção Nacional de Águas e para a Administração Regional de Águas do Centro-Norte o Plano Estratégico da Bacia do Licungo, incluindo a Monografia da Bacia, Definição de Cenários de Desenvolvimento, Planos Estratégicos de Investimento e de Desenvolvimento Integrado dos Recursos Hídricos, envolvendo a mobilização e a participação com as partes interessadas em workshops a decorrer localmente para discutir os vários temas em análise e as opções de desenvolvimento propostas.

Este estudo abrange um área de cerca 28 000 km2 no centro do País, Província da Zambézia e envolve uma vasta equipa pluridisciplinar.

Os resultados do Plano estratégico fornecerão à ARA-Centro Norte os instrumentos para a gestão integrada da bacia do rio Licungo e para o desenvolvimento sustentável da região onde se integra, para além de equacionar as medidas a implementar para mitigar as calamidades naturais que regularmente atingem a bacia do Licungo, em particular as cheias, inundações e secas.

 

Lx, 30 Nov 2015

 

MOÇAMBIQUE – EIA DE PROJECTO CARBONÍFERO EM TETE

O Grupo COBA iniciou em associação com a AURECON e a Diagonal a primeira fase do Estudo de Impacte Ambiental e Social do projecto mineiro da Internacional Coal Ventures Private Limited ICVL, no Zambeze, que inclui a área de mineração e de reassentamento.

Neste estudo a COBA ficará responsável pelo diagnóstico das condições existentes nas seguintes áreas: solos e capacidades dos terrenos, hidrologia de águas superficiais, geologia e hidrogeologia, macroeconomia e planeamento do uso da terra e paisagismo que permitirão uma avaliação dos principais impactes na estrutura física e territorial associados ao projecto.

Como resultado deste processo, desenvolvido de acordo com a regulamentação pertinente e as melhores práticas internacionais, serão propostas medidas de mitigação nas várias áreas do estudo.

Os estudos terão uma duração total de 6 meses e tiveram início em Novembro 2015.

 

Lx, 30 Nov 2015

 

PERU - SUPERVISÃO DO ESTUDO DE AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HIDROELÉCTRICO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DO SUL DO PAÍS

O Consórcio HMV Sucursal do Peru e o grupo COBA estão a desenvolver para o Programa para la Gestión Eficiente y Sostenible de los Recursos Energéticos del Perú (PROSEMER) do Ministério de Energia e Minas (MINEM) o trabalho de supervisão do estudo de avaliação do potencial hidroenergético das bacias de Apurímac, Madre de Dios, Purús, Grande, Chili, Tambo e Titicaca.

Este estudo abrange uma área de cerca de 360 000 km2 do Sul do Peru e após uma primeira fase de avaliação do potencial energético de toda a região, serão desenvolvidos estudos e projectos base dos 10 melhores aproveitamentos hidroeléctricos.

O Consorcio HMV-COBA irá acompanhar o desenvolvimento deste Estudo e fazer a sua revisão em coordenação directa com a Direcção Geral de Electricidade do MINEM, envolvendo um vasto número de especialistas para as várias áreas técnicas requeridas.

 

 


Lx, 30 Nov 2015

 

BRASIL - PLANOS DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA A NEOENERGIA

O Grupo COBA iniciou no passado mês de Agosto o serviço de “Fornecimento de Planos de Ação de Emergência e estudos básicos necessários ao seu desenvolvimento” de um conjunto de dez barragens para a Neoenergia, a maior empresa privada (em número de clientes) do sector eléctrico brasileiro.

O Plano de Ação de Emergência (PAE), componente do Plano de Segurança da Barragem, conforme determinado pela Lei brasileira n.º 12334, de 2010, é um documento formal que estrutura e estabelece as acções e notificações a serem executadas em situações de emergência.

As dez barragens incluídas neste âmbito compreendem três usinas hidroeléctricas (UHE) e sete pequenas centrais hidroeléctricas (PCH), a saber: UHE Itapebi (barragem de enrocamento) no rio Jequitinhonha, Bahia; UHE Corumbá III (barragem de aterro) no rio Corumbá, Goiás; UHE Dardanelos (barragem de betão gravidade) no rio Aripuanã, Mato Grosso; PCH Alto Fêmeas (betão gravidade) e PCH Sítio Grande (barragem mista betão/aterro), duas barragens em cascata no rio Fêmeas, Bahia; PCH Nova Aurora (barragem de Betão de Cimento Compactado – BCC - e aterro) e PCH Goiandira (BCC), duas barragens em cascata no rio Veríssimo, Goiás; PCH Pirapetinga (BCC) e PCH Pedra do Garrafão (BCC), duas barragens em cascata no rio Itabapoana, fronteira do estado do Rio de Janeiro com Espírito Santo; e finalmente PCH Correntina (betão gravidade) no rio Éguas, Bahia.

No âmbito da elaboração dos PAE definir-se-ão os mapas de inundação para diversos cenários de formação e propagação de cheias e de acidente ou ruptura das barragens. Esses mapas de inundação serão gerados com recurso a modelação hidrodinâmica.

Além dos mapas de inundação, desenhados sobre cartografia 1:25000, serão levantadas secções transversais dos rios, onde serão expostos dados como o tempo de chegada da onda de cheia, o nível de inundação atingido, a altura da onda, velocidades e caudais máximos atingidos. Serão igualmente definidos hidrogramas com a representação gráfica dos caudais de inundação face ao tempo decorrido após o início do evento.

A partir da delimitação das áreas inundadas e da identificação dos pontos vulneráveis, para os quais será necessário proceder à caracterização dos vales fluviais a jusante das barragens, nomeadamente na vertente socioeconómica, serão mapeadas as zonas de autossalvamento (ZAS), regiões onde se estima não haver tempo suficiente para uma intervenção das autoridades competentes. Nas ZAS serão mostradas as povoações vulneráveis, serão indicadas estimativas do número de pessoas afectadas, as infraestruturas atingidas e a localização dos refúgios identificados.

No mês de Outubro realizou-se uma visita à barragem de Itapebi, com o objectivo de conhecer a infraestrutura e obter uma impressão do seu estado de conservação.

Lx, 30 Nov 2015

 

2015 - PRUDENTE OTIMISMO

A carteira de trabalhos contratados pelo Grupo COBA permite-nos um nível muito apreciável de ocupação dos nossos recursos, podendo ser encarada com confiança a crise que se tem aprofundado em muitas das geografias onde atuamos.

A baixa generalizada dos preços das matérias-primas, em particular do petróleo, tem feito refrear muitas das intenções de investimento, originando adiamentos, novas calendarizações e até cancelamento de decisões anteriores.

Felizmente, o Grupo COBA tem na sua carteira muitos empreendimentos de grande importância e considerados estruturantes, por isso inadiáveis, pelo que o ritmo da sua execução não tem sido significativamente afetado, mantendo-se genericamente os objetivos estabelecidos.

O mesmo não podemos dizer da execução financeira dos contratos pois tem havido uma muito maior dificuldade de financiamento por parte dos Clientes com a correspondente dilatação dos prazos de pagamento. É um fator que tem merecido grande atenção e esforço da parte do Grupo.

As iniciativas de diversificação geográfica continuam. Neste momento há produção significativa investida em desenvolvimento de oportunidades e estamos confiantes que os próximos meses poderão já evidenciar os respetivos resultados.

No mercado Português a retoma que se pode antecipar de investimento em infraestruturas públicas, nomeadamente ferroviárias, marítimas e logísticas, bem como na melhoria do ambiente urbano, também concentrarão muita da nossa atenção e constituem razões para encararmos a nossa atividade com prudente otimismo.

Victor Carneiro
Vice-Presidente do Grupo COBA

 

Lx, 31 Ago 2015

ANGOLA - CONCLUSÃO DO PLANO NACIONAL DA ÁGUA

Decorreu no dia 12 de Abril de 2015 a apresentação ao Ministério da Energia e Águas de Angola, que contou com a presença do Senhor Ministro da Energia e Águas, dos Senhores Secretários de Estado da Energia e das Águas, do Senhor Director Geral do Instituto Nacional dos Recursos Hídricos e dos Directores dos Gabinetes de Bacia bem como de altos representantes de outras entidades, das 1ª e 2ª Fases do Plano Nacional da Água de Angola (PNA), ao qual o Grupo COBA dedicou, ao longo dos últimos 3 anos, várias das suas valências técnicas e de toda a sua muito longa experiência decorrente da elaboração de estudos e projectos no domínio hídrico em Angola.

Entretanto, foi concluída a 3ª e última fase do PNA, designada por “Objectivos, Medidas e Acções e Programação Física e Financeira”, tendo o respectivo Relatório sido entregue para apreciação.

O PNA constitui-se como um documento que define, de forma técnica, social, económica e ambientalmente sustentada, integrada e articulada, as linhas de orientação e estratégias relativas à gestão dos recursos hídricos, a inventariação das questões significativas, a definição de cenários de planeamento e a definição das medidas e acções de curto, médio e longo prazo (2040) para o “cluster” da água.

No desenvolvimento do PNA foram tidos em consideração os seguintes eixos fundamentais de acção e intervenção:

Planeamento integrado dos recursos hídricos do país a curto (2017), médio (2025) e longo prazos (2040);

Estabelecimento de um Programa de Investimentos Infra-estruturais, de carácter nacional, apoiando o desenvolvimento do “cluster da água”, adequadamente sustentado sob o ponto de vista técnico, social, ambiental e político;

Necessidade de reforço da investigação e desenvolvimento relacionados com as diversas vertentes da utilização da água, procurando a adequação do desenvolvimento técnico e científico à realidade de Angola e assegurando a formação de técnicos dos organismos centrais e provinciais através da ligação a instituições de ensino e centros de investigação de reconhecida credibilidade;

Fortalecimento e Modernização do Quadro Institucional, Legal e Regulatório relativo à questão da Água;

Promover a criação de mecanismos económico-financeiros de apoio ao investimento público, privado e resultantes de modelos assentes em parceria público-privada (PPP).

Lx, 31 Ago 2015

 

TUNÍSIA - REABILITAÇÃO DE BARRAGENS

Foi adjudicado ao consórcio formado pelas empresas Société du Canal de Provence, COBA, AHT e SCET Tunisie, o projecto de reabilitação das barragens tunisinas de Bou Heurtma e de Laroussia, juntamente com a modernização do canal geral de rega Medjerda-Cap Bon que tem origem nesta última barragem. Os trabalhos a realizar incluem ainda a Assistência Técnica e a fiscalização dos trabalhos subsequentes.

O dono da obra é a Direction Générale des Barrages et des Grands Travaux Hydrauliques (DGBGTH), sendo o projecto financiado pela KfW da Alemanha.

O consórcio SCP-COBA-SCET-AHT foi o melhor classificado dos seis consórcios concorrentes tendo sido atribuída à COBA uma das componentes mais significativas dos trabalhos de projecto, o alteamento da barragem de Bou Heurtma e a reparação da barragem de derivação de Laroussia, assim como a chefia técnica do projecto.

A barragem de Bou Heurtma é uma barragem de aterro com 45 m de altura concluída em 1976 que fornece água para rega de 5000 ha de perímetros a jusante. Ao longo dos 50 anos de exploração, a capacidade útil da sua albufeira tem-se vindo a reduzir devido à deposição de sedimentos, passando dos 120 hm³ iniciais para cerca de 90 hm³ actualmente. Um dos objectivos principais do projecto a elaborar pela COBA é a reposição da capacidade original da albufeira, recorrendo à utilização parcial da elevada folga original da barragem, mediante a instalação de um sistema de comportas no descarregador existente.

 

Lx, 31 Ago 2015

 

ARGELIA - PROJETO DE EXECUÇÃO DA AUTOESTRADA DE LIGAÇÃO ENTRE O PORTO DE SKIKDA E A AUTOESTRADA ESTE-OESTE

Foi adjudicado à COBA por um consórcio empreiteiro Luso-Argelino, o Projecto de Execução da Autoestrada de Ligação entre o Porto de Skikda e a Autoestrada Este-Oeste, com cerca de 31 km de extensão. A autoestrada terá uma orientação Norte-Sul e permitirá assegurar a ligação entre a zona portuária e industrial de Skikda e o principal eixo rodoviário argelino, a autoestrada Este-Oeste.

Esta autoestrada, projectada para uma velocidade de 110 km/h, possui um perfil transversal tipo constituído por duas faixas de rodagem de três vias por sentido, 5 nós de ligação e um conjunto importante de obras das quais se destacam: 16 viadutos que perfazem cerca de 2,2 km, 39 obras hidráulicas e 6 muros de suporte.

Os estudos relativos a este projecto decorrerão num prazo de 6 meses e a assistência técnica à obra terá uma duração de 24 meses.

 

 

Lx, 31 Ago 2015

 

ARGELIA - BARRAGENS DE FONTAINE DES GAZELLES E DE IGHIL EMDA

Foram recentemente adjudicados à COBA pela “Agence Nationale des Barrages et Transferts”, os estudos de consultoria e de reforço de duas barragens na Argélia, mais precisamente, as Barragens de Fontaine des Gazelles e de Ighil Emda. Ficou a cargo da COBA o estudo dos problemas de segurança verificados nestas barragens e a definição de um programa de trabalhos visando a correcção e reparação das patologias detectadas, por forma a garantir a segurança das mesmas. A elaboração dos estudos e a respectiva preparação do caderno de encargos serão desenvolvidas no âmbito destes contratos pela COBA.

A Barragem de Fontaine des Gazelles destina-se à irrigação das regiões a norte da cidade de Biskra, localizada a cerca de 440 km a sudeste da capital Argel. Trata-se de uma barragem em terra, de núcleo argiloso, com 42,5 m de altura e 385 m de extensão. A área da albufeira ao nível de armazenamento pleno é de 55 491 hm3.

A Barragem de Ighil Emda, localizada a Este da capital Argel na Wilaya de Béjaia, foi construída em 1953 com o propósito de produzir energia hidroeléctrica, de produção anual de 30 x 106 kWh. Trata-se de uma barragem de enrocamento com paramento de montante revestido em betão betuminoso, com 75 m de altura e 710 m de extensão. A capacidade da albufeira ao nível de armazenamento pleno é de 156 hm3.

 

Lx, 31 Ago 2015

 

BRASIL – Serviços de Consultoria em Segurança de Barragens para a Agência Nacional de Águas (ANA)

Concluiu-se no dia 30 de Junho passado um importante contrato estabelecido entre o Banco Mundial e a COBA que teve a duração de cerca de 2 anos e meio. O contrato teve como objetivo o apoio ao Banco Mundial na elaboração de toda a documentação considerada necessária para a ANA poder atuar adequadamente na implementação da Política Nacional de Segurança de Barragens do Brasil, decorrente da publicação da Lei 12.334 de 20 de Setembro de 2010.

Atendendo à complexidade e extensão dos serviços pretendidos, o Grupo COBA, através do consórcio estabelecido pela COBA Portugal com a COBA Brasil, convidou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para constituir o Agrupamento COBA/LNEC, que conduziu todas as actividades previstas no contrato com o Banco Mundial.

A equipe do Agrupamento COBA/LNEC foi constituída por especialistas nas várias áreas de Segurança de Barragens que foram responsáveis pela elaboração de toda a documentação produzida. Essa documentação foi sendo discutida com os especialistas do Banco Mundial coordenadores do contrato e em numerosas reuniões em Brasília também com os especialistas da ANA responsáveis pelas actividades de Segurança de Barragens.

O trabalho consistiu na elaboração de um conjunto de Manuais e Guias, contendo propostas de boas práticas, a serem utilizados pelas entidades fiscalizadoras e pelos empreendedores de barragens, bem como documentação relativa à Classificação de Barragens quanto ao Risco e ao Dano Potencial Associado e ao Sistema Nacional de Informação sobre Segurança de Barragens (SNISB).

A apresentação final de todo o trabalho foi feita num Workshop de encerramento, referente à Assistência Técnica desenvolvida, organizado pela ANA no dia 6 de Maio passado, para o qual foram convidados cerca de 150 responsáveis por diversas entidades e empresas brasileiras para fazerem uma reflexão sobre o tema e sobre a documentação produzida, cerca de cinco anos após a publicação da Lei de Segurança de Barragens.

 

Lx, 31 Ago 2015

 

ANGOLA – VAI INICIAR-SE A CONSTRUÇÃO DO NOVO APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE CACULO CABAÇA, NO RIO KWANZA

Em 2014, através de contrato estabelecido com o Ministério da Energia e Águas da República de Angola, a COBA elaborou o Projecto Base e Especificações Técnicas para a construção do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça no Rio Kwanza, projecto que serviu de referência à contratação da sua construção em regime de Projecto-Construção (EPC).

Este aproveitamento situa-se no curso médio do Rio Kwanza, a montante das quedas de Caculo Cabaça, estando a barragem localizada a cerca de 19 km a jusante da barragem do Aproveitamento de Laúca, actualmente em construção.

Os estudos e projectos desenvolvidos pelo Grupo COBA iniciaram-se por uma análise das soluções de concepção retidas na fase anterior de estudo prévio, concluída em 2012, tendo resultado como alteração mais significativa o tipo de barragem, tendo-se optado, após análise técnica e económica, por barragem de betão gravidade em betão compactado (BCC) ao invés da solução de barragem de enrocamento com cortina de betão, escolhida em fase de estudo prévio.

O Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça é constituído fundamentalmente por uma barragem de betão com 103 m de altura máxima e 553 m de desenvolvimento de coroamento, permitindo armazenar um volume total de cerca de 440 milhões de m3. Tem como órgãos hidráulicos um descarregador de cheias frontal com cinco vãos controlados por comportas, estando projectado para um caudal de dimensionamento de 10.020 m3/s e uma descarga de fundo constituída por duas condutas de 6 m de diâmetro. Além do corpo central da barragem existem duas portelas, ambas na margem esquerda, que são fechadas com diques em betão com 525 m e 192 m de desenvolvimento e 36 m e 4 m de altura máxima respectivamente.

Este aproveitamento, que utiliza a queda disponível de 215 m entre a albufeira e a restituição a jusante das quedas naturais de Caculo Cabaça, integra uma central e um circuito hidráulico previstos para um caudal equipado de 1100 m3/s repartido por quatro grupos turbina – alternador de 530 MW de potência nominal. O circuito hidráulico de alimentação das turbinas é constituído por uma tomada de água na albufeira, a cerca de 2,4 km a montante do encontro esquerdo da barragem, circuito de adução com quatro túneis de 9 m de diâmetro interior e 300 m de desenvolvimento, revestidos com betão armado, central em caverna com 26,5 m de largura, 221 m de desenvolvimento e 68 m de altura máxima e dois túneis de restituição igualmente revestidos a betão armado, de 16 m com cerca de 5150 m de desenvolvimento.

O aproveitamento integra ainda uma segunda central hidroeléctrica em pé de barragem destinada a turbinar o caudal ecológico de 60 m3/s.

Serão construídas duas subestações, sendo a principal de 400 kV e a auxiliar de 220 kV.

O prazo de execução previsto é de 75 meses, prevendo-se o início das obras a curto prazo.

A energia produtível em ano médio é de 8123 GWh na central principal e de 443 GWh na central do caudal ecológico.

 

Lx, 31 Ago 2015

 

BRASIL - MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE NO RIO DE JANEIRO ÀS PORTAS DOS JOGOS OLÍMPICOS

O Grupo COBA iniciou no passado mês de Novembro o projeto executivo do CORREDOR BRT TRANSBRASIL. O sistema de BRT (Bus Rapid Transit) tem sido implantado em cidades de grande porte em que o transporte coletivo precisa ganhar seu espaço e atender um número bastante elevado de passageiros de maneira rápida e confortável. Os estudos de procura indicam que este corredor deverá ter um dos maiores fluxos de passageiros/hora no mundo na hora de ponta, com quase 1000 ônibus nos 2 sentidos. Apresenta-se como um corredor em sistema fechado com terminais, estações, ônibus articulados e biarticulados de fabricação específica para interagir com as estações.

Para a realização deste projeto foi constituído um consórcio de nome Consórcio Projetista Transbrasil, constituído por 4 empresas brasileiras, sendo o mesmo liderado e coordenado pela COBA Brasil, que assegura ainda as especialidades de geometria, geotecnia, obras de arte e iluminação. A COBA Portugal participa igualmente na elaboração do projeto, com participação nas especialidades de geometria e obras de arte.

O projeto está a ser realizado para um consórcio construtor constituído pelas empresas Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão, sendo o dono de obra a Prefeitura do Rio de Janeiro, nomeadamente a sua Secretaria de Obras. A obra foi adjudicada por um montante superior a 1,4 biliões de reais e tem uma duração prevista de 2 anos.
O projeto consiste na implantação de um corredor exclusivo de ônibus no canteiro central da Avenida Brasil, entre o início da avenida no Bairro do Caju (Passarela 2) e Deodoro, na cidade do Rio de Janeiro.

Apresenta uma extensão de aproximadamente 23 km contemplando 16 estações, 18 passarelas e mezaninos, cerca de 1500m de viadutos de acesso e 600 metros de alargamentos de pontes e viadutos existentes.

Materializado este projeto, as condições de circulação do sistema viário existente serão alteradas de modo a acomodar o novo corredor BRT, estando à partida minimizados os impactos associados a este tipo de intervenção numa cidade com tráfego intenso como o Rio de Janeiro. Procurou-se promover a revitalização urbana e estimular o incremento do conforto social nas áreas da faixa de sua influência.

O BRT TransBrasil, como importante eixo estrutural de transporte coletivo de passageiros, introduzirá importantes melhorias físicas na sua envolvente, elevando a operacionalidade do corredor, a interoperacionalidade entre os vários sistemas de transportes, promovendo a sua integração e consequentemente proporcionar aos usuários do sistema, economia do tempo de viagem, incremento do conforto, ganhos de custos associados à utilização, segurança e por fim mas não menos importante a garantia de obter uma racionalização de operação entre as linhas BRT e intermunicipais através da utilização das estações e terminais posicionadas estrategicamente ao longo do corredor para facilitar a sua acessibilidade.

Lx, 31 Ago 2015

 

MOÇAMBIQUE - EIA ATERRO SANITÁRIO DE MAPUTO

Foi atribuído à COBA o contrato para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental para o Projecto do Aterro Sanitário para as Cidades de Maputo e Matola.

Esta obra vai contribuir para melhorar, de forma significativa, a gestão de resíduos na Área Metropolitana de Maputo, levando ao encerramento de vários locais de deposição de resíduos de forma desordenada.

Os estudos a desenvolver tem por principal objectivo a obtenção do licenciamento ambiental para o empreendimento. O processo, que é tutelado pelo Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) da República de Moçambique, dará cumprimento ao enquadramento legal em vigor e assegurará o desenvolvimento de um empreendimento viável otimizado e equilibrado em termos ambientais.

O Grupo COBA conta com uma reconhecida experiência no desenvolvimento de estudos ambientais de elevada complexidade em empreendimentos de diversa natureza, designadamente em Moçambique, estando devidamente certificado como Consultor de Análise de Impacte Ambiental pelo MICOA.


Lx, 31 Ago 2015

 

2014 – UM EXCELENTE DESEMPENHO

Em 2014, o Grupo COBA apresentou resultados muito positivos, com destaque para os seguintes indicadores:

  1. A maior carteira de encomendas da sua história que, em termos da atual estrutura, assegura produção para perto de cinco anos.
  2. Envolvimento em projetos de muito grande dimensão e complexidade, em especial no domínio da hidroeletricidade, aumentando o seu prestígio a nível internacional.
  3. Os esforços de diversificação começaram a fazer sentir os seus resultados, registando-se o início de atividade em vários mercados, com especial destaque para a África Oriental.
  4. Rendibilidade muito boa, para um volume de faturação de cerca de 35 milhões de Euros, apesar do mau enquadramento económico nos vários mercados onde atua.
Em apoio da estratégia de fortalecimento da sua capacidade operacional e antecipando poder ter de fazer face a tensões de tesouraria, nos mercados onde atua, foi tomada pelos acionistas do Grupo a decisão de aplicar esses resultados, na sua totalidade, em reservas e resultados transitados.

Dando corpo à política de autonomização da gestão das suas empresas geográficas, foram constituídos um novo Conselho de Administração para a COBA, Consultores de Engenharia e Ambiente, SA – a COBA Portugal - e uma Comissão Executiva no Conselho de Administração para a COBAngola.

A presidência executiva comum destes dois conselhos visa reforçar os laços de cooperação entre as duas empresas em apoio do desenvolvimento e capacitação da COBAngola, que assumirá a liderança na relação de parceria com as Instituições e Clientes em Angola.

Victor Carneiro
Vice-Presidente do Grupo COBA

 

Lx, 31 Mai 2015

 

PLANO ESTRATÉGICO PARA A UTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA BACIA DO
RIO ZAMBEZE - MOÇAMBIQUE

A Direção Nacional de Águas do Ministério das Obras Públicas e Habitação da República de Moçambique adjudicou a um Consórcio liderado pela COBA Portugal, que integra as empresas moçambicanas Consultec e Salomon, a “Elaboração do Plano Estratégico para a Utilização e Desenvolvimento da Bacia do Rio Zambeze”.

O estudo vem ao encontro da necessidade de Moçambique ver desenvolvida e concretizada uma visão para o vale do Zambeze e definir uma estratégia para a materializar essa visão, com identificação de programas e projetos com objetivos bem definidos e calendarizados.

O estudo dotará o país de uma forte base para negociação com os países que partilham a bacia tendo em vista a utilização futura da água. O contrato inclui também o reforço o institucional das entidades encarregadas da gestão da água em Moçambique, muito em particular da ARA Zambeze.


Lx, 31 Mai 2015

 

NOVOS CONTRATOS NA COLÔMBIA - APROVEITAMENTOS HIDROAGRICOLAS

A COBA Portugal lidera o consórcio que está a realizar a supervisão da elaboração dos estudos de viabilidade de três aproveitamentos hidroagrícolas: Barranquillita-Bajirá, Firavitoba e Pamplonita (Interventoría de la elaboración de los estudios de factibilidad de tres distritos de adecuación de tierras: Barranquillita-Bajirá, Firavitoba y Pamplonita), localizados nos Departamentos de Antioquia, Boyacá e Norte de Santander respetivamente, no território colombiano, para o cliente Fondo de Adaptación.

Esta supervisão/fiscalização inclui a revisão e acompanhamento técnico, administrativo, financeiro e jurídico, na fase de elaboração de três Estudos Prévios, para cada um dos aproveitamentos. A área em estudo é de 42 015 ha.

APROVEITAMENTO DE BARRANQUILLITA BAJIRÁ:
A área total do projeto é de cerca de 31 800 ha e localiza-se nos municípios de Mutatá e Turbo. Nesta área predominam grandes explorações para produção de gado bovino misto (leite e carne).

APROVEITAMENTO DE FIRAVITOBA:
A área total do projeto é de cerca de 4 400 ha e localiza-se nos vales dos rios Iza e Pesca, nos municípios de Iza, Pesca, Firavitoba e Sogamoso.

APROVEITAMENTO DE PAMPLONITA:
A área total do projeto é de cerca de 5 815 ha e localiza-se junto da fronteira com a Venezuela, a noroeste da cidade de Cúcuta, no Departamento do Norte de Santander.

 

Lx, 31 Mai 2015

 

MODERNIZAÇÃO DO PERÍMETRO IRRIGADO DO SORRAIA EM PORTUGAL

A COBA Portugal está a realizar o Estudo Prévio do Projeto de Modernização do Bloco III para a Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia.
O Aproveitamento Hidroagrícola do Vale do Sorraia foi construído no período de 1951/59, tendo como finalidade principal a rega de 15 365 hectares. A área do perímetro inclui dois grandes armazenamentos de água para rega e produção de energia: a barragem do Maranhão, na ribeira de Seda e a barragem de Montargil, na ribeira de Sôr.

Todo o Aproveitamento foi concebido e equipado numa ótica de transporte, distribuição e rega, ao nível da parcela, por gravidade através de uma rede de distribuidores e regadeiras em canal. Este modo de funcionamento implica elevadas perdas de água em alguns períodos e défices de água noutros períodos, o que obriga a uma gestão complicada da água e de todas as infraestruturas.

A área em estudo beneficiada pelo Bloco III localiza-se no concelho de Mora, freguesias de Mora, Pavia e Cabeção, no distrito de Évora. A modernização do Bloco III consiste essencialmente na adaptação do atual sistema de distribuição de água para rega visando uma poupança no consumo de água e de energia e de mão de obra, através da instalação de uma rede de rega a pedido e em pressão. A área beneficiada pelo Bloco III é de 1 051 ha.

As infraestruturas que contemplam a modernização do Bloco III são as seguintes:

  1. estação elevatória na margem esquerda da albufeira do Açude do Gameiro na ribeira da Raia, com uma altura manométrica de 55 m, composta por 6 grupos eletrobomba de coluna vertical e de um sistema de filtração;
  2. rede de rega composta por condutas enterradas de betão e PEAD numa extensão de 21 km, com diâmetros compreendidos entre 110 e 1400 mm, por 83 hidrantes e 129 bocas de rega;
  3. rede viária que contempla a reabilitação de quatros caminhos agrícolas numa extensão total de 5,4 km, e;
  4. sistema de monitorização, automatização e telegestão.

 

Lx, 31 Mai 2015

 

ADJUDICAÇÃO DE GRANDE CONTRATO DE AUTOESTRADAS NA ARGÉLIA

A Agência Nacional de Autoestradas da Argélia (ANA) adjudicou em Março de 2014 a um Consórcio luso – argelino liderado pela COBA Portugal, por um período de 36 meses, a Fiscalização dos trabalhos de Duplicação da Estrada Nacional nº 1, entre Chiffa e Berrouaghia, trecho com 53 km de comprimento.

Para além da mobilização de uma equipa de fiscalização composta por cerca de 40 técnicos, entre expatriados e argelinos, a prestação de serviços da COBA Portugal inclui também a revisão e aprovação de todo o projeto de execução a cargo do Agrupamento Construtor sino-argelino GCES, cujo âmbito foi alterado pelo Dono de Obra no início do contrato principal, com a adoção de um perfil transversal tipo de autoestrada constituído por duas faixas de rodagem de 3 vias cada. O consórcio conta ainda com o apoio técnico e logístico da COBA Algérie.

Trata-se de uma autoestrada inserida numa orografia de montanha, projetada para uma velocidade de 90 km/h, com 10 nós de ligação e um conjunto significativo de obras das quais se destacam: 50 viadutos que perfazem cerca de 16 km, 2 tuneis constituídos, cada um, por 2 galerias independentes desenvolvendo-se ao longo de 9.7 km, 135 obras hidráulicas e uma movimentação global de terras com cerca de 19.3 milhões de m3 escavação e 6.3 milhões de m3 de aterro.

Lx, 31 Mai 2015

 

ESTUDO DE CORREDORES ESTRATÉGICOS RODOVIÁRIOS NA TUNÍSIA

Foi adjudicado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) a um consórcio Luso-Tunisino formado pelas empresas SCET TUNISIE e COBA Portugal, o contrato para levar a cabo o estudo estratégico para os corredores rodoviários Este-Oeste da Tunísia. O concurso foi lançado pela BEI sendo beneficiária a “Direction Générale des Ponts et Chaussées du Ministère de L’Equipment, de l’Habitat et de l’Aménagement du Territoire » tunisina.

Este contrato tem como objeto o estudo prévio e de viabilidade de corredores e o projeto base do corredor selecionado, com uma extensão de 300kms de estrada com características de via rápida, a executar num prazo de 14 meses.

O contrato compreenderá para além do estudo de traçado, o estudo de impacte ambiental, os levantamentos topográficos, a análise geotécnica e estudo do plano de realojamento.

O financiamento é garantido através do Fundo Fiduciário da FEMIP (Facilidade Euro-Mediterrânica de Investimento e de Parceria) pelo fundo de transição Médio Oriente e África do Norte (MENA), no âmbito da iniciativa de integração regional de transporte e de comércio TRANSTRACT.

Lx, 31 Mai 2015

 

AMPLIAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO KUITO EM ANGOLA

A Direcção Nacional de Águas do Ministério da Energia e Águas da República de Angola adjudicou a um Consórcio liderado pela COBA Portugal com a colaboração da COBAngola, e que integra a empresa angolana Consulprojecto, a “Revisão do Projecto e Fiscalização das obras de ampliação da rede de distribuição de água e ramais domiciliários para abastecimento de áreas peri- urbanas da cidade do Kuito”.

O contrato de prestação de serviços e as obras são financiados pela IDA/Banco Mundial. Estão já a decorrer na cidade do Kuito obras para a construção da rede de distribuição e respectivos ramais domiciliários na zona urbana e, através do presente contrato, os benefícios o abastecimento de água irão estender-se, também, às zonas periurbanas beneficiando desta forma a população mais carenciada. O contrato tem uma duração de 18 meses.

 

Lx, 31 Mai 2015

 

REORGANIZAÇÃO DO GRUPO COBA

A COBA tem vindo a implementar ações com o intuito estratégico de se estabelecer como um Grupo Multigeográfico, com uma forte presença local nos mercados considerados prioritários. Nesse sentido, procedeu a uma reorganização do seu universo empresarial tendo, para o efeito, constituído a COBA, SGPS, S.A.

Essa reorganização tem por objetivo colocar a COBA, SGPS, S.A. como líder do Grupo COBA, cabendo-lhe definir a estratégia global, coordenar políticas e controlar as atividades das diversas empresas do Grupo. Com esta decisão pretende-se atingir os objetivos de concentração das diversas componentes estratégicas, a harmonização de políticas e procedimentos a nível global e a obtenção de sinergias com a centralização dos serviços transversais do Grupo.

A escritura pública de constituição da COBA, SGPS foi assinada em 5 de Dezembro de 2014, tendo sido designada, neste ato, a seguinte constituição dos órgãos sociais da COBA, SGPS, S.A. para o mandato 2015/2017:

Conselho de Administração:
Lopo do Nascimento, Presidente.
Victor Carneiro, Vice-Presidente Executivo.
Miguel Miranda, CFO (Chief Financial Officer).
José Pedro Soeiro, Vogal.
Amílcar Nascimento, Vogal.
Fernando Prioste, Vogal.
Ricardo Teixeira Oliveira, Vogal.

Mesa da Assembleia Geral:
Ana Paula Godinho, Presidente.
António Frutuoso de Melo, Vice-Presidente.
Sílvia Meirinhos, Secretária.

Fiscal Único Efectivo:
Oliveira Rego & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Manuel de Oliveira Rego.

Fiscal Único Suplente:

Pedro Antunes Bastos.

Lx, 20 Fev 2015

 

MELHORIA DA MOBILIDADE EM TALATONA, LUANDA

Ponte sobre o Rio Cambamba

A atual travessia do Rio Cambamba na Rua da Vala, em Talatona, na capital de Angola, Luanda, está frequentemente sujeita a galgamentos provocados pelas chuvas de maior intensidade, razão pela qual é conhecida como a “Ponte Molhada”. Devido ao elevado tráfego que circula nessa via, as situações de galgamento têm tido graves consequências não só em termos de congestionamento, como também de arrastamento de pessoas, veículos e bens materiais pelo Rio Cambamba.

A COBA Angola, em parceria com a COBA Portugal, desenvolveu o Projeto de Execução de uma nova Ponte sobre o Rio Cambamba, para a Tecnovia Angola. O Dono de Obra é o Ministério da Construção da Republica de Angola, por via da Direção Nacional de Infraestruturas Rodoviárias (DNIR).

A Rua da Vala é uma rua urbana com elevada ocupação habitacional do lado de Benfica após a margem esquerda do Rio Cambamba. Por esse motivo, o restabelecimento da rua situa-se precisamente sobre a rua atual e a nova ponte permitirá a transposição segura do rio, no cenário da cheia centenária.

O traçado do restabelecimento da rua apresenta uma extensão de 637 m, com uma via por sentido com 3.50 m de largura, bermas de 2.00 m de largura em terrapleno e 1.00 m na ponte, e passeios contínuos com 1.50 m de largura livre.

A ponte é constituída por um pórtico de cinco vãos, com vãos parciais de 16 e 20 m, perfazendo um total de 92 m de comprimento, materializada em betão armado. O tabuleiro, em laje vazada, apresenta uma largura de 12.50 m, de modo acomodar uma via de tráfego por sentido, situação que corresponde à atualmente existente. As fundações da Ponte são materializadas em estacas com 0.80 m de diâmetro com profundidades entre os 24 e 28 m.

Do lado da margem esquerda do Rio Cambamba, devido à forte ocupação existente, a aproximação à ponte é materializada através de muros laterais de altura variável em betão armado, apresentando uma extensão total de 92 m de ambos os lados.

Atualmente, a obra encontra-se em execução, estando prevista a sua inauguração no 2º trimestre de 2015.

Reformulação do Nó de Ligação entre a Estrada da Samba e a Avenida Van-Dúnem Loy

Na zona sul de Luanda, em Talatona, o nó entre a Estrada da Samba e a Avenida Van-Dúnem Loy é um dos principais nós de ligação da cidade, apresentando diariamente uma elevada densidade de tráfego, com frequentes e prolongados congestionamentos de trânsito

A atual geometria do nó obriga à realização de inversões de marcha em retornos centrais nestas vias, para viabilizar mudanças de direção à esquerda, agravando substancialmente os engarrafamentos neste local e obrigando a percorrer extensões adicionais elevadas. Este nó inclui ainda uma importante via de acesso à zona central de Talatona, assumindo-se, atualmente e no futuro, devido à proximidade com o Futungo de Belas, como um nó nevrálgico das infraestruturas rodoviárias na região de Luanda.

O Grupo COBA, através da COBA Angola e da COBA Portugal, desenvolveu um Estudo Conceptual para a reformulação do atual nó, para a Tecnovia Angola. O Dono de Obra é o Ministério da Construção da Republica de Angola, por via da Direção Nacional de Infraestruturas Rodoviárias (DNIR).

A obra de reformulação do nó insere-se no programa de projetos estruturantes de Angola e foi recentemente adjudicada à Tecnovia Angola. O Grupo COBA irá assegurar os serviços de Engenharia na realização do Projeto de Execução e no acompanhamento técnico da obra.

Lx, 20 Fev 2015

 

NOVO DESAFIO PARA O GRUPO COBA

Estudo de Viabilidade de Central Hidroelétrica no Malawi

A COBA Portugal assinou, em 20 de Janeiro, com o Ministério dos Recursos Naturais, Energia e Minas da República do Malawi, um contrato para o estudo da viabilidade de um aproveitamento hidroelétrico: o “Kholombidzo Hydropower Power Plant”, localizado no sul do país, no rio Shire.

O aproveitamento será constituído por uma barragem de derivação em betão, imediatamente a jusante da Matope Bridge, e um circuito hidráulico com cerca de 4 km, à superfície, que inclui canal de adução, condutas forçadas e canal de restituição. A central será a céu aberto e aponta-se para uma potência a instalar de cerca de 100 MW.

O estudo terá uma duração de 18 meses e o contrato é financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento.

 

 


Lx, 20 Fev 2015

 

MANUTENÇÃO RODOVIÁRIA EM PORTUGAL

O Grupo COBA, através da COBA Portugal e das participadas LandCOBA, Consulstrada e Tetraplano, tem prestado Serviços de Engenharia em apoio à manutenção de infraestruturas rodoviárias.

ASCENDI

Acabam de ser contratados os Projetos de Execução de “Grande Reparação de Pavimento” de dois conjuntos de sublanços de autoestrada – Grupo VIII de sublanços da A11 e A42 e Grupo VII de sublanços da A11.

O Grupo VIII de sublanços da A11 e A42 compreende uma extensão de cerca de 27 km de autoestrada, incluindo 7 nós de ligação e o Grupo VII de sublanços da A11 uma extensão de cerca de 18 km de autoestrada e 4 nós de ligação.

Os projetos a desenvolver compreendem uma primeira fase de caracterização da situação existente, que incluirá uma inspeção visual ao estado dos pavimentos, dos equipamentos de segurança e sinalização horizontal, das juntas de dilatação das obras de arte e das telecomunicações.

Serão também efetuadas sondagens à rotação, que servirão para o estudo das soluções de reforço e correção das anomalias existentes nos pavimentos. A fase seguinte corresponde ao desenvolvimento das soluções de intervenção ao nível dos pavimentos e de outras especialidades envolvidas nos trabalhos a realizar.

Os projetos incluem também a elaboração do Plano de Segurança e Saúde, do Plano de Gestão de Resíduos de Construção e Demolição e do Plano das Condições de Execução.

BRISA

A Brisa Concessão Rodoviária, S.A. (BCR), no âmbito do seu programa de Estudos e Projetos associados à manutenção das condições de segurança e qualidade de serviço da rede de autoestradas de que é concessionária, adjudicou à COBA Portugal os Estudos Prévios, Projetos de Execução e Assistência Técnica referentes a dois taludes de escavação com problemas de estabilidade e com condicionamentos de circulação na berma.

Ambos os contratos respeitam a taludes na A1 - Autoestrada do Norte. O primeiro desses contratos corresponde a um talude de escavação no Ramo B do Nó de Leiria, no Sublanço Fátima / Leiria (km 129+450 S/N), e inclui a realização de trabalhos de prospeção geotécnica, ensaios de laboratório e a instrumentação do talude e respetivas leituras.

O segundo contrato corresponde a um talude de escavação no Ramo E do Nó de Carvalhos, no Sublanço Carvalhos / St. Ovídio (km 293+000 N/S), sendo o seu âmbito a realização de levantamento topográfico pela tecnologia de “laserscanning”, executado pela empresa LandCOBA, bem como a realização de trabalhos de prospeção geotécnica e ensaios de laboratório.

Lx, 20 Fev 2015

 

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE INSTALAÇÕES MINEIRAS EM PORTUGAL

A TETRAPLANO Engenharia, empresa do Grupo COBA, celebrou contrato com a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro para a Revisão do Projeto de Execução correspondente às obras de Descontaminação Química e Radiológica e Requalificação Ambiental na Área das Antigas Oficinas de Tratamento Químico e Edifícios do Antigo Perímetro Mineiro da Urgeiriça.

As obras projetadas para a descontaminação dos vários edifícios - da oficina de tratamento químico (OTQ), do passadiço e edifício de britagem, das oficinas mecânicas, das casas de apoio 2 e 3, do armazém, garagem e escritórios - consistem na descontaminação do solo e subsolo no interior e envolvente dos edifícios, com respetiva reposição de pavimentos, limpeza e descontaminação das estruturas e equipamentos no interior dos edifícios. As obras contemplam ainda a melhoria das condições estruturais dos edifícios e a remoção e selagem de placas de fibrocimento que contenham amianto, numa área total de 4 000 m2.

Prevê-se ainda a construção de um novo edifício com uma área de implantação de 630 m2, associado ao edifício dos escritórios que conservará as respetivas fachadas; este edifício destina-se a ser concessionado para uso como escritórios, ou eventualmente como polo universitário.

Paralelamente será executada uma célula de confinamento dos materiais contaminados com capacidade de 30 000 m3, devidamente isolada com recurso a camadas de argila compactada e geomembrana PEAD, dispondo ainda de sistema de drenagem, de acordo com as soluções típicas neste tipo de estruturas.

Lx, 20 Fev 2015