RESULTADOS DE 2015

A Assembleia Geral do Grupo COBA, realizada no início de Maio, aprovou o relatório e as contas relativas ao exercício de 2015.

O Grupo manteve a tendência de aumento do volume de negócios que atingiu no ano de 2015 mais de 36 milhões de Euros, representando uma aumento de cerca de 20% em relação ao ano de 2014. A margem operacional do Grupo tem também vindo a crescer, situando-se em níveis acima da média do setor.

O principal desafio com que a gestão se tem vindo a confrontar é o aumento considerável do prazo de pagamento dos serviços contratados por alguns dos principiais Clientes, dando origem a constrangimentos na tesouraria do Grupo.

A solução passa pelos esforços redobrados que toda a estrutura do Grupo tem vindo a realizar no sentido da diversificação das fontes de financiamento, não só para alívio da dívida dos principais Clientes, como para novos projetos.

Apesar da situação de instabilidade nos principais mercados internacionais onde operamos, o Grupo tem conseguido manter a sua capacidade de contratação de novos projetos, alguns em novos mercados, como se reflete nas notícias que ilustram este número do COBA News.


Victor Carneiro
Vice-Presidente do Grupo COBA

 

Lx, 31 Mai 2016

 

PORTUGAL – LINHA FERROVIÁRIA DA BEIRA BAIXA ENTRE A GUARDA E A COVILHÃ

O consórcio liderado pela COBA Portugal e constituído ainda pelas empresas TYPSA, TECNOFISIL e GRID foi contratado, após seleção no âmbito do sistema de qualificação lançado pela IP-Infraestruturas de Portugal, SA, para prestar serviços relativos à elaboração da Modernização do Troço Covilhã-Guarda - Conclusão e Adaptação do Projeto de Execução, incluindo Assistência Técnica.

Este projeto integra-se nas intervenções prioritárias do Corredor internacional Norte visando reforçar a ligação ferroviária do norte e centro de Portugal com a Europa, de modo a viabilizar um transporte Ferroviário de mercadorias eficiente, potenciando assim o aumento da competitividade nacional.

Tem ainda o objetivo de repor o nível de serviço da via no que diz respeito ao transporte de passageiros.

A Modernização da via ocorre em cerca de 47 km da linha da Beira Baixa entre a Covilhã e Guarda, considerando tráfego misto e uma velocidade de projeto de 80-90 km/h.


Nesta intervenção pretende-se assegurar:

    Interoperabilidade ferroviária do Corredor ao nível nacional e internacional;


    Eliminar constrangimentos ao nível da Infraestrutura;


    Permitir a circulação de comboios com 750 m de comprimento.


Lx, 31 Mai 2016

 

ANGOLA - DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO INTEGRADO DA PROVÍNCIA DE CABINDA

A COBA Portugal lidera um Consórcio constituído também pela COBA Angola e pela CESO CI que iniciou no passado mês de Maio o Estudo de Desenvolvimento Agrário Integrado da Província de Cabinda, trabalho para o Ministério da Agricultura de Angola e financiado pelo BAD – Banco Africano para o Desenvolvimento.

O trabalho será levado a cabo por uma equipa de especialistas que cobrirão as mais diversas valências relacionadas com um estudo de desenvolvimento agrícola, e incluirá especialistas em Economia Agrária, Engenharia Agronómica e Rural, em Recursos Hídricos, Irrigação, Pecuária, Politica Institucional, Crédito/Finanças, Ambiente e promoção de Género.

A elaboração deste estudo, o qual terá uma duração de 5 meses, com final previsto para Setembro de 2016, deverá ser vista não só como parte de uma actividade de pré-investimento do ciclo do projecto que visa fornecer, tanto ao Governo de Angola como ao BAD, informações e peças analíticas de trabalho que levem a um relatório de preparação do Projecto, mas também responder aos seguintes objectivos específicos:

Avaliar criticamente o potencial de implementação da agro-indústria na província;

Analisar e propor perspectivas de comercialização dos produtos agro-pecuários, promovendo a optimização da sua comercialização e do seu valor;

Ajudar e apoiar tanto o Governo de Angola como o BAD no processo de identificação e desenvolvimento dos projectos destinados à província de Cabinda.

A oportunidade do BAD financiar este estudo surgiu, por um lado, após ter sido identificado o baixo nível de desenvolvimento socioeconómico existente na província e, por outro, sabendo-se do potencial do sector agrícola para a melhoria do rendimento das populações rurais e também para a criação de emprego.

 

Lx, 31 Mai 2016

 

PORTUGAL – CARACTERIZAÇÃO FINAL DOS PAVIMENTOS DO AEROPORTO DA MADEIRA

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A CONSULSTRADA, empresa do Grupo COBA, foi adjudicatária do Estudo de Caracterização Final dos Pavimentos, da empreitada de reforço dos pavimentos do Aeroporto Internacional da Madeira (Funchal).

O Estudo consistiu na verificação e validação dos pressupostos do projecto, nomeadamente a avaliação da Capacidade de Carga, com o respectivo cálculo do PCN da pista, medição do “Índice de Irregularidade Internacional”(IRI), e medição do Atrito e Textura da pista e “taxiways” deste aeroporto.

Todos estes parâmetros foram medidos utilizando equipamentos próprios de alto rendimento, sendo disso exemplo o “Falling Weight Deflectometer”, “Perfilómetro e Texturómetro Laser” e “Grip Tester”.


 

 

 

Lx, 31 Mai 2016

 

PORTUGAL – REABILITAÇÃO DOS PAVIMENTOS DAS PONTES VASCO DA GAMA E 25 DE ABRIL

Foi adjudicada à CONSULSTRADA, empresa do Grupo COBA, a fiscalização da empreitada de reabilitação dos pavimentos dos acessos e secção corrente das pontes integradas na Concessão das Travessias Rodoviárias do Tejo em Lisboa, a Ponte 25 de Abril e a Ponte Vasco da Gama.

Ao longo dos últimos dez anos a concessionária, a Lusoponte, tem confiado à CONSULSTRADA a auscultação dos pavimentos nas Pontes Vasco da Gama e 25 de Abril para o que certamente tem contribuído o “Know-how” da empresa associado à eficiência e fiabilidade dos equipamentos de alto rendimento de que dispõe.

 

 

 

 


Lx, 31 Mai 2016

 

PORTUGAL – OBRAS DE REABILITAÇÃO GEOTÉCNICA EM AUTOESTRADAS EM OPERAÇÃO

Desde 2010 que a COBA Portugal tem vindo a desenvolver para a Brisa Concessão Rodoviária S.A. (BCR), através da Brisa Engenharia e Gestão S.A. (BEG), uma série de projetos de estabilização de taludes, no âmbito do seu programa de Estudos e Projetos associados à manutenção das condições de segurança e qualidade de serviço da rede de autoestradas de que é Concessionária. Trata-se de uma atividade em que a confiança depositada por essas entidades tem sido aprofundada pela qualidade das soluções desenvolvidas e pelo respeito escrupuloso dos prazos contratualizados.

São projetos de âmbito essencialmente geotécnico mas que requerem normalmente o apoio interdisciplinar das especialidades de drenagem, pavimentação, equipamentos, serviços afetados, e nos quais participam outras empresas do Grupo COBA, nomeadamente a LandCOBA e a Tetraplano.

Os serviços contratados incluem normalmente o diagnóstico das instabilizações baseado na realização de trabalhos de campo (geotécnicos e topográficos) e a elaboração de um Estudo Prévio com base no qual se desenvolve o Projeto de Execução da solução escolhida, incluindo Medições, Caderno de Encargos e Dossier de Exploração. Todas as obras têm Assistência Técnica do projetista durante a sua execução, incluindo muitas vezes a análise das leituras de instrumentos de auscultação, as quais se iniciam normalmente antes das obras e se prolongam pelo período de garantia das mesmas.

As obras geotécnicas desenvolvidas são muito variadas, função das condicionantes locais (topográficas, geológico-geotécnicas e de ocupação envolvente), tendo sido projetados muros de contenção em gabião, paredes ancoradas apoiadas em estacas, muros de betão com microestacas e soluções envolvendo jet-grouting.

Estes projetos exigem uma estreita interação com as equipas da BEG / BCR ao nível da avaliação das soluções de projeto e da sua segurança em fase de construção, bem como um acompanhamento das atividades no local.

Entre os vários projetos / estudos desenvolvidos nos últimos anos para a BEG / BCR referem-se os seguintes:

A2 – Sublanço Almodôvar / São Bartolomeu de Messines. Estabilização do Aterro situado entre o km 218+700 e o km 218+800 (sentidos S/N e N/S);


A1 – Sublanço Fátima / Leiria. Estabilização do Talude de Escavação do Ramo B do Nó de Leiria (km 129+450, S/N);


A1 – Sublanço Carvalhos / Sto. Ovídio. Estabilização de Talude de Escavação do Ramo E do Nó de Carvalhos (km 293+000, N/S);


A1 – Sublanço Alverca / V.F.Xira II. Estabilização de Talude de Escavação (km 19+700, N/S);


A14 – Autoestrada Figueira da Foz / Coimbra (Norte). Sublanço Nó da EN335 / Nó de Ançã. Estabilização do Talude de Aterro ao km 32+600. Estudos de caracterização geotécnica e diagnóstico;


A14 – Autoestrada Figueira da Foz / Coimbra (Norte). Sublanço Santa Eulália / Montemor-o-Velho. Estabilização de Talude de Aterro (km 14+900, O/E).


Lx, 31 Mai 2016

 

ANGOLA - APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE LUACHIMO

Em breve, iniciar-se-ão as obras e a instalação de equipamentos para a Reabilitação e Reforço de Potência do Aproveitamento Hidroelétrico de Luachimo, no rio do mesmo nome, junto ao Dundo, na província da Lunda Norte, no nordeste de Angola.

Construído na década de 50 para fornecer energia eléctrica à cidade do Dundo e áreas mineiras próximas, é constituído por barragem, circuito hidráulico e central com 8,8 MW de potência instalada.

No anteprojecto para a Reabilitação e Reforço de Potência, elaborado pela COBA em 2013, foram optimizados os recursos hídricos disponíveis no rio Luachimo tendo sido preconizado o abandono da central existente, a construção de um novo circuito hidráulico com capacidade para 240 m3/s – quatro vezes a capacidade actual – e a construção de uma nova central equipada com quatro grupos de 8,2 MW cada.

Estão incluídas na empreitada a reabilitação das restantes infraestruturas e equipamentos do aproveitamento.

A produtibilidade média anual do aproveitamento, após o reforço de potência, será de 260 GWh, 3,6 vezes superior à atual.

O anteprojeto desenvolvido pela COBA é a base para a contratação da empreitada adjudicada pelo Governo de Angola, através do Ministério da Energia e Águas e do GAMEK e cuja execução vai ser iniciada a curto prazo.

Durante a fase de execução da Reabilitação de Luachimo, a COBA vai iniciar um novo contrato para dar a sua colaboração ao Dono da Obra na elaboração do projecto de execução das obras de construção civil e na aprovação dos documentos dos equipamentos a incorporar no aproveitamento.

Este aproveitamento integrará a futura Rede Eléctrica do Sistema Leste a 220 kV Dundo – Lucapa – Saurimo – Luena.

Ao longo do seu percurso, além do Aproveitamento de Luachimo, o Sistema Leste irá receber a energia produzida por diversas centrais hidroeléctricas entre as quais o Aproveitamento de Chicapa I (16 MW), já existente, o de Chicapa II (31,2 MW) com projecto concluído, o de Chiumbe-Dala (12,4 MW), presentemente em construção, bem como das centrais térmicas existentes no Dundo, em Saurimo e em Luena.

Nos últimos anos, a COBA desenvolveu para o MINEA, para além dos estudos e projectos do Luachimo, os estudos de Chicapa II e de Chiumbe-Dala, bem como os da Rede Eléctrica a 220 kV Dundo-Luena da Rede Eléctrica a 60 kV Dundo-Lucapa e Redes de Distribuição associadas.

 

Lx, 31 Mai 2016

 

BONS RESULTADOS NUM CLIMA DESAFIANTE

Depois de uma paragem quase total do investimento em infraestruturas em Portugal registamos alguma retoma, fruto da qual o Grupo COBA pode dar notícia de contratos para estudo e projeto de duas novas obras, uma no domínio ferroviário e outra no domínio hidroagrícola.

Esperamos que sejam alguns dos primeiros Projetos de uma nova fase de investimento público, naturalmente direcionada para a satisfação de algumas necessidades ainda não devidamente contempladas nos programas anteriores de modernização e desenvolvimento de Portugal, em particular a ferrovia, os portos, a logística a par da requalificação e regeneração do ambiente urbano.

A crise do preço das matérias-primas implica, para as empresas internacionais, esforços acrescidos de sustentação dos Empreendimentos desde a sua fase inicial, incluindo a sua conceção, o seu estudo e o seu projeto a menos que os mesmos sejam promovidos por agências multilaterais de desenvolvimento.

Os esforços de diversificação de mercados onde o Grupo COBA atua continuam e os resultados vão surgindo de forma sustentada, como ilustram alguns exemplos nesta edição. Continuamos a dar particular atenção e cuidado às fontes de financiamento dos nossos Clientes, procurando mesmo buscar recursos financeiros que possam ser associados a propostas de prestação de serviços que nos sejam solicitadas.


Victor Carneiro
Vice-Presidente do Grupo COBA

 

Lx, 29 Fev 2016

 

PORTUGAL - NOVA LIGAÇÃO FERROVIÁRIA ENTRE ÉVORA NORTE E ELVAS/CAIA

O Consórcio liderado pela COBA Portugal e constituído ainda pelas empresas TYPSA, TECNOFISIL e GRID foi contratado, após seleção no âmbito do sistema de qualificação lançado pela IP – Infraestruturas de Portugal, SA para prestar serviços relativos à Elaboração do Estudo Prévio, Projeto de Execução e Assistência Técnica da Nova Ligação Ferroviária entre Évora Norte e Elvas/Caia (fronteira de Espanha) – Contrato D – Via, Geotecnia e Serviços Afetados.

Esta importante ligação ferroviária integra-se no Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas 2014-2020 (PETI3+).

A nova linha a projetar está inserida num corredor com uma extensão de aproximadamente 80 km. A infraestrutura será desenvolvida em via dupla de bitola única (1668 mm), considerando tráfego misto ferroviário e velocidades de projeto de 250km/h, para comboios de passageiros e 120 km/h, para comboios de mercadorias.

Esta ligação ferroviária será eletrificada, dotada de sinalização eletrónica, assegurará a circulação de comboios de mercadorias com 750 m de comprimento e terá caraterísticas que permitam otimizar a capacidade de carga das locomotivas (1 400 t em tração simples). Estão também previstas 3 estações técnicas na linha nova a projetar, com comprimento útil de 750m cada.

Este contrato decorrerá em simultâneo com os Contratos A (Coordenação), B (Instalações Fixas de Tração Elétrica) e C (Obras de Arte e Estruturas Especiais), resultantes de concursos independentes, lançados pela “IP – Infraestruturas de Portugal”, para a mesma Ligação Ferroviária, entre Évora e Elvas/Caia, também em fase de adjudicação a outros consórcios.

 

Lx, 29 Fev 2016

 

PORTUGAL – VIANA DO ALENTEJO – NOVO BLOCO DE REGA DO EMPREENDIMENTO DE ALQUEVA

A COBA Portugal está a realizar o Projeto de Execução e Estudo de Impacte Ambiental do Circuito Hidráulico de Viana do Alentejo e Respetivo Bloco de Rega para a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, S.A.. Este bloco de rega localiza-se nos distritos de Beja (concelho de Alvito) e de Évora (concelhos de Évora e Viana do Alentejo) e é parte integrante do Subsistema de Alqueva do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA).

Este circuito irá beneficiar uma área de cerca de 4486 ha e as infra-estruturas que contemplam a beneficiação deste bloco são as seguintes:

Ligação à existente estação elevatória da Baronia, com o aproveitamento de 2 grupos de bombagem, com um caudal unitário de 0,250 m3/s;

Estação elevatória a construir a jusante da tomada de água do reservatório da Baronia, dimensionada para uma altura manométrica de 52 m e para um caudal de 1,7 m3/s;

Conduta elevatória, com um desenvolvimento de 1,2 km, composta por tubagem de betão pré-esforçado com alma de aço, DN1400 mm;

Reservatório com uma capacidade útil de armazenamento de 40000 m3, construído por modelação do terreno;

Estação de filtração com um caudal de 2,7 m3/s;

Rede secundária de rega, composta por condutas enterradas de betão, FFd e PEAD numa extensão de 34 km, com diâmetros compreendidos entre 200 e 1500 mm e com 28 hidrantes e 56 bocas de rega;

Rede viária que contempla a reabilitação/construção de dois caminhos agrícolas numa extensão total de 3 km;

Rede de drenagem que contempla reperfilamento e limpeza de linhas de água.

Serão ainda executados os seguintes estudos e projetos:

Sistema de monitorização, automatização e telegestão;

Sistema de informação geográfica;

Estudo de Impacte Ambiental.

 

Lx, 29 Fev 2016

 

BRASIL - ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS EM CÓRREGO D'ANTAS, NOVA FRIBURGO-RIO DE JANEIRO

O projeto executivo da estabilização da encosta do morro Duas Pedras em Córrego D’Antas, surgiu pela necessidade de definir um conjunto de obras e intervenções no local após o “Megadesastre da Região Serrana do estado do Rio Janeiro” (ocorrido em Janeiro de 2011) e considerado um dos maiores de movimentos de massa generalizados do Brasil, tendo deflagrado por condições climáticas extremas. Oficialmente, causou 947 mortes, com 300 desaparecimentos, mais de 50 mil desabrigados e afetando quase 1 milhão de pessoas.

O desenvolvimento do projeto, elaborado pela COBA Brasil, envolveu as especialidades de geologia, geotecnia, hidráulica e estruturas.

As técnicas de estabilização dos taludes no morro Duas Pedras em Córrego D'Antas passaram por:

fixar os blocos ou lascas, evitando o seu deslizamento - fixação com chumbadores e/ou ancoragens, utilizando ou não contrafortes, fixação com grelha ancorada, utilização de gigantes ou viga com chumbadores e tela tipo "spider"


fragmentação e remoção de blocos - remoção de blocos soltos de pequeno porte ou fragmentação de blocos maiores;


permitir a queda de blocos ou fluxo de detritos de maneira segura, sem causar danos - barreiras flexíveis e/ou rígidas contra a queda de blocos e fluxo de detritos.


A concepção do sistema de drenagem teve em consideração a necessidade de afastar as vazões decorrentes de precipitações da área urbanizada na parte inferior do morro Duas Pedras. Para tal foram projetados e executados dois subsistemas, que deságuam no córrego D’Antas.

Um dos grandes desafios da execução deste projeto situou-se na logística e complexidade do processo construtivo, devido à declividade da encosta rochosa pelo que foi adoptado um conjunto de “planos inclinados” móveis.

 

 


Lx, 29 Fev 2016

 

MOÇAMBIQUE – NOVO BLOCO DE MAGULA NO PERIMETRO IRRIGADO DO BAIXO LIMPOPO

O Grupo COBA, através da COBA Portugal, está a realizar o Projeto de Execução da Construção do Bloco de Rega de Magula para a construtora chinesa Sinohydro. Este bloco localiza-se na província de Gaza, distrito de Xai-Xai e no interior do perímetro de irrigação do Baixo Limpopo.

O Bloco de Magula beneficia uma área total de cerca de 2500 ha (1ª Fase – 1500 ha e 2ª Fase – 1000 ha), através das seguintes infra-estruturas:

Estação elevatória a construir na margem esquerda do rio Limpopo, dimensionada para uma altura manométrica de 10 m e para um caudal de 3,3 m3/s;


Conduta elevatória, com um desenvolvimento de 100 m, composta por tubagem de FFd, DN1200 mm (1ª Fase);


Canal de adução, com secção trapezoidal e um desenvolvimento de 7 km, dimensionado para um caudal de 1,8 m3/s (1ª Fase);


Rede secundária de rega, composta por condutas enterradas de FFd e PVC, numa extensão de 16 km, com diâmetros compreendidos entre 160 e 700 mm, com 57 hidrantes e 112 bocas de rega (1ª Fase);


Rede de drenagem, composta por uma vala principal com 6 km de extensão e 20 km de valas secundárias (1ª Fase).

A COBA orgulha-se de estar intimamente ligada aos projectos desenvolvidos na última década no regadio do Baixo Limpopo que se constitui como uma peça determinante na obtenção da segurança alimentar na região.


Lx, 29 Fev 2016

 

MOÇAMBIQUE - CRIAÇÃO DE RESILIÊNCIA CLIMÁTICA NA BACIA DO LIMPOPO - BARRAGEM DE MAPAI

Foi recentemente adjudicado, ao Consórcio COBA/CONSULTEC/SALOMON, pela ARA-SUL, os Estudos de Pré-Viabilidade e de Viabilidade para a Criação de Resiliência Climática na Bacia do Rio Limpopo, onde a construção da barragem de Mapai se afigura como uma das soluções mais adequadas.

O local proposto para a barragem de Mapai situa-se 8 km a jusante da confluência do rio Nuanetsi, afluente da margem esquerda do rio Limpopo.

Os grandes objectivos da construção da barragem são a minimização das cheias e a criação de uma reserva estratégica de água que permitirá responder às necessidades de diversos usos (irrigação, pecuária, produção de energia, abastecimento de água às populações, turismo e pesca). A eficácia da resposta da barragem enquanto elemento de criação de resiliência às alterações climáticas será avaliada para diversos cenários, em conformidade com o “Quadro para Segurança da Água e Desenvolvimento Resiliente às Alterações Climáticas” estabelecido pela União Africana.

A COBA desenvolverá os estudos relativos às alterações climáticas, os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade da barragem de Mapai assim como da central hidroeléctrica.

 

Lx, 29 Fev 2016

 

PERU – NOVA VIA EXPRESSA NA CIDADE DE CUSCO

O Grupo COBA irá desenvolver, em consórcio com uma empresa consultora peruana, o projeto de execução da Via Expressa da cidade de Cusco, financiado pelo Banco Mundial, tendo como entidade contratante o Proyecto Especial Regional Plan COPESCO, do Governo Regional de Cusco.

No âmbito do Programa de Melhoramento dos Transportes na cidade de Cusco, o COPESCO é recetor de empréstimos do Banco Mundial que cobrem parte do investimento nas diversas intervenções. Na componente que respeita à melhoria integral da Via Expressa, o investimento previsto é de 140M USD, sendo cerca de 80% financiado pelo Banco Mundial.

O COPESCO é um órgão executor de projetos de investimento público no desenvolvimento de infraestruturas e valorização de recursos turísticos. Na cooperação com o Banco Mundial, foi definido como prioritária a intervenção na Via Expressa, bem como a consolidação do circuito turístico Cidade Histórica de Cusco – Vale Sagrado dos Incas, incluindo Machu Picchu.

O projeto de execução da Via Expressa permitirá desenvolver uma solução viária urbana, estruturante da cidade de Cusco, numa extensão de 7 km, ligando o centro histórico à via periférica, com traçado adjacente à pista do aeroporto, incluindo quatro vias por sentido, nós de ligação, passagens desniveladas e duas pontes, bem como circuitos e passadiços pedonais e ciclovias, num conceito de boulevard. Os estudos de integração da Via Expressa no contexto urbano permitirão converter os espaços existentes numa via de grande capacidade que respeite em segurança a condição residencial e comercial da zona e ajude à descentralização, dando uma imagem mais moderna à cidade, sem entrar em conflito com a zona histórica.

Em complemento da participação na coordenação do consórcio, o Grupo COBA intervirá nas especialidades de topografia, traçado e projeto rodoviário, assim como de solos e pavimentos. Os estudos terão uma duração de 8 meses, com início previsto em abril de 2016.

 

Lx, 29 Fev 2016

 

COLÔMBIA - APROVEITAMENTO HIDRO AGRÍCOLA DE MAGARÁ

O Grupo COBA lidera o consórcio que está a realizar a supervisão do estudo de viabilidade do aproveitamento hidroagrícola de Magará (Interventoría de la elaboración del estudio de factibilidad del distrito de adecuación de tierras Magará), localizado no Departamento de Santander, Colômbia, para o cliente Fondo de Adaptación.

Os serviços contratados incluem a revisão e o acompanhamento técnico, administrativo, financeiro e jurídico, na fase de elaboração do estudo de viabilidade do aproveitamento e as suas principais características são as seguintes:

Área total do projeto de cerca de 12 000 ha;


Área localizada no Noroeste do Departamento de Santander, na região de Magdalena Medio, beneficiando áreas do município de Sabana Torres;


Principal rio com influência na área em estudo: rio Lebrija;


Área onde predominam explorações agropecuárias, cultivo de pastos, pomares, arroz, cacau e palmeira.

As principais infra-estruturas a projetar são as seguintes:

Tomada de água no rio Lebrija;


Rede de rega em canais com uma extensão de cerca de 104 km;


Rede de drenagem com uma extensão de aproximadamente 86 km;


Sistema de controlo de cheias com construção de dois diques de proteção das margens do rio Lebrija (20 km) e da ribeira de Santos Gutiérrez;


Melhoria da rede viária existente.


permitir a queda de blocos ou fluxo de detritos de maneira segura, sem causar danos - barreiras flexíveis e/ou rígidas contra a queda de blocos e fluxo de detritos.

 

Lx, 29 Fev 2016